Crítica do filme My Story: Esta história de amor de Parvathy-Prithviraj não é inspiradora

Crítica do filme My Story: Os cineastas se curvam para adoçar a repugnante personalidade do protagonista de fala mansa, que levou mais de 20 anos para se arrepender de suas ações.











Avaliação:2fora de5 Minha história

Crítica do filme My Story: The Parvathy and Prithviraj starrer é o conto de um homem, que consegue tudo, incluindo a redenção, sem qualquer luta.

Elenco do filme My Story: Parvathy, Prithviraj
Diretor do filme My Story: Roshni Dinaker
Classificação do filme My Story: 2 estrelas





Ennu Ninte Moideen, estrelado por Parvathy e Prithviraj Sukumaran nos papéis principais, foi baseado nos amantes da vida real B. P. Moideen e Kanchanamala. Em 2007, a história dos amantes infelizes viajou pela primeira vez de Mukkam, no distrito de Kozhikode, por meio do documentário Jalamkondu Murivettaval (Ferido pela Água) do cineasta RS Vimal.

A história de amor boa demais para ser verdadeira na era de Tinder tocou a corda quando o mesmo diretor fez um filme de 3 horas sobre Moideen e Kanchanamala em 2015. A história ambientada na década de 1960 Mukkam seguiu as lutas de uma garota hindu e um garoto muçulmano, e seu amor eterno um pelo outro, mesmo quando eles foram mantidos separados por mais de duas décadas.



O filme foi o favorito da temporada de premiações seguinte e até ganhou um Prêmio Nacional. Prithviraj e Parvathy levaram para casa várias homenagens por suas atuações como Moideen e Kanchanamala, respectivamente.

O casal premiado na tela voltou a narrar uma triste história de amor, que meio que desfaz todo o bom trabalho que fizeram juntos em sua saída anterior. Dirigido pela figurinista que virou cineasta Roshni Dinaker, My Story é um vago conto malpassado sobre a ascensão de uma estrela de cinema e os pecados que ele cometeu na capital de Portugal.

Minha história se desdobra na paisagem perfeita de países europeus. Roshni adotou uma abordagem não linear ao estilo de Christopher Nolan para contar a história de Jay (Prithviraj Sukumaran) e seu grande arrependimento, que tem algo a ver com o que ele fez a Tara (Parvatia).



20 anos, 200 filmes e um prestigioso prêmio depois, algo muda em Jay. Ele decide deixar de lado seus outros compromissos com o cinema e comprar uma passagem para Lisboa. Ele está em uma missão pessoal, que é buscar o perdão de Tara. Tara é a senhora da sorte que é a razão de tudo o que ele tem hoje. Ela também é a mulher que ele traiu para seu benefício pessoal.

O filme se intercala entre o presente e o passado de Jay, traçando sua história da miséria à riqueza de uma forma nada assombrosa. Não importa qual seja a situação ou os desafios, as coisas felizmente funcionam a favor de Jay. Ele pode simplesmente ir direto até um diretor popular, interpretado por Manoj K. Jayan, em um bar e convencê-lo a escalá-lo para seu próximo filme em 60 segundos. Nenhuma audição ou portfólio necessário. Tudo o que preciso é uma promessa de Jay de que vou me sair melhor do que ninguém e sair com a oferta do filme sem quebrar um suor.

Jay não precisa procurar coisas boas. Todas as coisas boas vêm procurando por ele. Ele é o filho favorito do destino. Durante a filmagem de uma cena, ele olha nos olhos da heroína e diz algumas palavras românticas, a próxima coisa que você sabe é que a superestrela está planejando fugir com ele, que é um novato.



O roteirista Shanker Ramakrishnan teceu a vaga narrativa em torno do grupo de personagens escolhidos a dedo por Roshni.



Um pai egoísta e voltado para o dinheiro que vive da riqueza de sua filha. Um poderoso empresário obcecado por uma diva. Uma criança órfã que cresce para se tornar uma superestrela. E uma heroína feminina importante, que não consegue se defender, apesar de todo o dinheiro e popularidade.

Por que os cineastas estão decididos a pintar um quadro tão lamentável de heroínas? Tara é uma donzela em apuros, como sempre, ela olha para Jay para livrá-la de todos os seus sofrimentos. Mas, ela acaba se casando com David (Ganesh Venkatraman) e dá à luz uma filha Hema (Parvatia, novamente). Os papéis de Parvathy são comuns. Um é o de uma diva se afogando em sua própria autocomiseração e o outro uma jovem com espírito livre, Parvathy pode tocá-los durante o sono.

Minha história é a história de um homem que consegue tudo, inclusive a redenção, sem nenhuma luta. No final, ele é informado de algo equivalente a isso, está tudo bem. Eu posso entender porque você fez o que fez. Você me traiu porque tinha tantas aspirações a alcançar, enquanto eu não tinha nenhuma. Eu entendo totalmente.



Os cineastas se curvam para adoçar a repugnante personalidade do protagonista de fala mansa, que demorou mais de 20 anos para se arrepender de suas ações. Eles tentam muito nos fazer acreditar que Jay carregou o peso da culpa por mais tempo do que merecia e agora é hora de perdoá-lo.

Minha história luta muito para ser algo, ou seja, uma boa história, o que não é.

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